Perceptions and practices regarding delirium, sedation and analgesia in critically ill patients: a narrative review

Rev Bras Ter Intensiva. 2013 Apr-Jun;25(2):155-61. doi: 10.5935/0103-507X.20130027.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

A significant number of landmark studies have been published in the last decade that increase the current knowledge on sedation for critically ill patients. Therefore, many practices that were considered standard of care are now outdated. Oversedation has been shown to be hazardous, and light sedation and no-sedation protocols are associated with better patient outcomes. Delirium is increasingly recognized as a major form of acute brain dysfunction that is associated with higher mortality, longer duration of mechanical ventilation and longer lengths of stay in the intensive care unit and hospital. Despite all the available evidence, translating research into bedside care is a daunting task. International surveys have shown that practices such as sedation interruption and titration are performed only in the minority of cases. Implementing best practices is a major challenge that must also be addressed in the new guidelines. In this review, we summarize the findings of sedation and delirium research over the last years. We also discuss the gap between evidence and clinical practice and highlight ways to implement best practices at the bedside.

Durante a última década, foi publicado um número significativo de estudos fundamentais que aumentaram o conhecimento atual sobre a sedação em pacientes criticamente enfermos. Desse modo, muitas das práticas até então consideradas como padrão de cuidado são hoje obsoletas. Foi demonstrado que a sedação excessiva é perigosa, e que protocolos com sedação leve ou sem sedação se associaram a melhores desfechos dos pacientes. O delirium vem sendo cada vez mais reconhecido como uma forma importante de disfunção cerebral associada com mortalidade mais alta, maior duração da ventilação mecânica e maior permanência na unidade de terapia intensiva e no hospital. Apesar de todas as evidências disponíveis, a tradução da pesquisa para o cuidado ao pé do leito é uma tarefa hercúlea. Foi demonstrado, por levantamentos internacionais, que práticas como interrupção e titulação da sedação só são realizadas em uma minoria dos casos. O estabelecimento das melhores práticas é um tremendo desafio que deve também ser contemplado nas novas diretrizes. Nesta revisão, resumimos os achados de estudos a respeito de sedação e delirium nos anos recentes e discutimos a distância entre a evidência e a prática clínica, assim como as formas de estabelecer as melhores práticas ao pé do leito.

Publication types

  • Research Support, Non-U.S. Gov't
  • Review

MeSH terms

  • Analgesia / methods
  • Critical Care / methods*
  • Critical Illness
  • Delirium / epidemiology*
  • Delirium / mortality
  • Delirium / physiopathology
  • Humans
  • Hypnotics and Sedatives / administration & dosage
  • Hypnotics and Sedatives / adverse effects
  • Intensive Care Units*
  • Length of Stay
  • Practice Guidelines as Topic
  • Respiration, Artificial / statistics & numerical data

Substances

  • Hypnotics and Sedatives